Polícia Civil descobre Central clandestina de mensagens golpistas enviadas a vítimas em SP

Uma antena clandestina estava instalada na sacada do prédio, onde emitia os sinais e enviava mensagens com conteúdos falsos para as vítimas nas redondezas. 


A Polícia Civil descobriu na tarde desta quinta-feira (23), um apartamento que era utilizado para emitir sinais e enviar mensagens de SMS com conteúdos falsos para vítimas, no bairro do Morumbi, Zona Sul de São Paulo

De acordo com informações da Polícia, o local era utilizado para emitir e enviar as mensagens falsas para vítimas que passavam pelas proximidades da Marginal Pinheiros. Para a Polícia, o raio de alcance da antena pode ter alcançado regiões mais distantes.

Ainda segundo a Polícia Civil, a “central do golpe” ficava instalada no 19º andar do imóvel. Dois homens que estavam no local na hora da chegada da Polícia foram presos em flagrante. Os nomes deles não foram divulgados. 

O sinal era emitido por um um dispositivo com uma antena que ficava amarrada a uma cadeira na sacada do prédio. 

As mensagens com conteúdos falsos que eram enviadas para os celulares da vítimas, eram desde compras não autorizadas, como informações bancárias, pontos de milhas de viagens e irregularidades na carteira da habilitação (CNH).

Como funcionava o esquema

Ao final de cada mensagem enviada, havia um número para a pessoa (vítima) ligar. Durante a conversa, as vítimas achando que estavam falando diretamente com a empresa acabavam fornecendo dados bancários aos golpistas.

O golpe também funcionava através de links maliciosos que quando clicado, poderiam instalar vírus no dispositivos - isso permitia que os suspeitos tivessem acesso a dados do celular das vítimas.


Além dos acusados, a Polícia apreendeu computadores, aparelhos celulares, a antena transmissora do sinal, entre outros objetos. A Polícia investiga para saber a participação de mais pessoas envolvidas no crime. Imagens registradas pelo os Policiais mostram o exato momento da apreensão: Confira as imagens abaixo:


O caso foi registrado como "associação criminosa, estelionato, invasão de dispositivo informático, cumprimento de mandado de busca e apreensão, e localização e apreensão de objeto", no 42º Distrito Policial (DP) do Parque São Lucas. O caso segue sendo investigado em sigilo.


Fotos: Divulgação/Polícia Civil.

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