Criança de 6 anos com paralisia cerebral morre após incêndio em Comunidade de Itapevi

Cerca de três barracos foram consumidores pelo fogo. A família não conseguiu retirar o menino, que acabou morrendo carbonizado.


Um menino de 6 anos, com paralisia cerebral, morreu em um incêndio numa favela, nesta quarta-feira (13), em Itapevi, na Grande São Paulo.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o fato aconteceu por volta das 07h, na Rua Nelson Pereira da Costa, na Comunidade do Cardoso, próximo ao Viaduto Ameríndia.

Ainda segundo os Bombeiros, as chamas se espalharam rapidamente entre os barracos de madeira da comunidade. Cerca de três barracos foram consumidores pelo fogo.

Segundo populares, em um dos barracos, moravam uma mulher, o esposo e duas crianças de 15 anos e Emanuel Vitorio dos Santos, de apenas 6 anos. A criança tinha paralisia cerebral e problemas para enxergar, devido a meningite.

A mulher sentiu um forte cheiro de queimado e rapidamente foi para o lado de fora da casa tentar apagar o fogo. Quando voltou, as chamas já haviam consumido parte do madeirite do barraco. Outros barracos também acabaram sendo consumidores pelo fogo.

Cerca de 7 equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas até o local no combate as chamas. A mulher não conseguiu salvar a tempo o filho. Emanuel morreu carbonizado, sentado na cadeira de rodas que sempre usava.

Equipes da Polícia Civil e Perícia, foram acionadas até o local. O caso foi registrado como "morte suspeita", na Delegacia de Polícia (DP) de Itapevi (SP). As causas do incêndio estão sendo investigadas.

Cerca de 7 viaturas do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas no combate as chamas. FOTO: Divulgação/Portal Viva Cotia.

Em nota, a Prefeitura de Itapevi lamentou o corrido e informou que a criança estava matriculada em uma Escola Municipal e era atendido por um médico do Centro Integrado da Saúde e que a família era acompanhada por uma equipe do Centro de Assistência Social. 

A Prefeitura disse ainda que o CRAS enviou documentação para a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do governo de São Paulo, para que a família fosse atendida com uma moradia com prioridade.


Fotos: Divulgação/Redes Sociais.

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