Polícia Civil prende quadrilha especializada em invadir e roubar mansões e apartamentos de luxo em SP

Além de São Paulo, o grupo atuava em municípios dos estados do Mato Grosso do Sul (MS), Pernambuco (PE) e Alagoas (AL).


A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (03), quatro criminosos que integravam uma quadrilha especializada em invadir, roubar e furtar mansões e apartamentos de luxo em cidades do interior de São Paulo.

De acordo com informações da Polícia Civil, além de São Paulo, o grupo atuava em municípios dos estados do Mato Grosso do Sul (MS), Pernambuco (PE) e Alagoas (AL).

Ainda segundo a Polícia, outros dois comparsas do grupo já haviam sido presos há cerca de um mês em Alagoas, acusados de roubos a residências em Maceió.

O grupo atacou imóveis em Barretos, Leme, Marília e Bauru, além de Campo Grande, Recife e Maceió. Os assaltantes usavam redes sociais para escolher as vítimas que costumavam mostrar que tinham uma vida de luxo.

Além de dinheiro, a quadrilha levava joias, peças de ouro, relógios, óculos, bolsas e tênis de marcas importadas. Parte dos bens foi recuperada nesta quarta pela polícia em São Paulo na Operação Lógos.


Durante a Operação, os Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Capital Paulista e da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Araçatuba (SP), realizaram a prisão dos quatro suspeitos de participação nos crimes.

A quadrilha foi encontrada pela Polícia em imóveis na Baixada do Glicério, na Zona Central de São Paulo, e no bairro do Carrão, na Zona Leste da Capital.

Segundo a Polícia, com o grupo, foram encontrados e apreendidos aparelhos celulares, computadores, dinheiro, joias, relógios, bolsas de grife entre outros objetos. Os quatro homens presos foram indiciados pelos crimes roubo, furto e associação criminosa.

Com eram planejados os roubos

De acordo com a Polícia, após os bandidos decidirem quem seriam as vítimas que teriam os imóveis invadidos, eles faziam um levantamento de dados pessoais delas: salários, quais automóveis possuíam, direto nas redes sociais.

Depois disso, outro criminoso conseguia os números dos telefones fixos das vítimas. Uma central telefônica clandestina da quadrilha se passava por um serviço de telemarketing e ficava ligando para os telefones das vítimas para monitorar quando os moradores estavam em suas residências. O objetivo era o de invadir imóveis vazios. 

Para entrar nos imóveis, o grupo usava carros com placas clonadas de outros veículos. Além disso, eles usavam também ferramentas e armas. Os nomes deles não foram divulgados.


Fotos: Divulgação/Polícia Civil.

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