Acusado de matar mãe por herança no Litoral de SP é preso após três anos do crime

O crime aconteceu em dezembro de 2020, na Cidade de Guarujá, no litoral de São Paulo.


A Polícia da Cidade de Belo Horizonte prendeu na última segunda-feira (08), um homem de 27 anos, acusado de matar a própria mãe, no ano de 2021, no Guarujá, litoral de São Paulo.

De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), o acusado, o bacharel em direito Bruno Eustáquio Vieira, estava foragido desde 2021.

O crime

A vítima, Márcia Lanzane, de 44 anos, foi assassinada pelo filho Bruno dentro de casa. O crime aconteceu em dezembro de 2020, na Cidade de Guarujá, no litoral de São Paulo.

Após uma discussão, Mãe e filho entraram em luta corporal, quando Bruno prendeu a Márcia pelo pescoço e começou a dar socos no rosto dela.

Após a confusão, Márcia ficou imóvel deitada no chão do quarto. Daí então, Bruno  saiu do quarto e seguiu para a sala, onde continuou vendo televisão. Na manhã do dia seguinte, ele foi para à academia e retornou horas depois.


Logo após, o acusado pegou o telefone e ligou para a Polícia, informando que a mãe estava morta. Ao chegar no local, a Polícia constatou o fato.

Bruno fugiu dias depois e estava sendo procurado pela Polícia como principal suspeito do crime. Após a conclusão do inquérito, que indiciou Bruno por homicídio doloso - quando há intenção de matar, o Ministério Público apontou que o rapaz teria matado a mãe devido ao interesse na herança dela.

O que diz a Justiça

De acordo com o Ministério Público (MP), Bruno não tinha a intenção de trabalhar e exigia da mãe bens materiais e dinheiro para seus gastos com o lazer.

Para o MP, as cobranças insistentes de Bruno, acarretavam diversas discussões entre ele e a mãe, já que Marcia não tinha condições em arcar com tantos gastos.

Segundo a Polícia Civil,  Bruno cometeu o crime por motivo torpe. Apesar dele ter afirmado o crime, em sua primeira versão durante depoimento, ele disse ter encontrado a mãe morta. Já no segundo depoimento à Polícia,  o acusado disse que a mãe tinha tido morte acidental, o que o laudo da Perícia apontou contrário, como morte por asfixia mecânica.

A reação fria dele foi tão dramática, que ele postou em sua página nas redes socais, no dia do crime: 

"Te amarei para sempre! Obrigado por tudo meu amor. Luto Eterno Rainha".

Bruno será julgado pelo Tribunal do Júri, por homicídio qualificado e fraude processual. A determinação é do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. O acusado deverá ser transferido para o Complexo Penal da Capital Paulista nos próximos dias, onde seguirá preso aguardando o julgamento.


Fotos: Divulgação/Redes Socais.

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