A deputada Amália Barros faleceu na noite do último sábado (11), em São Paulo, onde estava internada desde o último dia 1º, para remover nódulo no pâncreas.
O velório da deputada federal mato-grossense Amália Barros (PL), aconteceu na tarde deste domingo (12), na Estação Educação-Prefeitura, em Mogi Mirim, interior de São Paulo.
A cerimonia terminou por volta de 10 horas, e foi marcado por forte comoção. Centenas de pessoas estiveram no funeral. A familiares da deputada, que residem em Mogi Mirim, acompanharam o enterro sobre forte comoção.
O corpo foi levado ao cemitério em caminhão do Corpo de Bombeiros. A mãe da deputada, Maria Helena Barros, e a ex-primeira dama Michele Bolsonaro, esposa do ex-Presidente Jair Bolsonaro, ficaram juntas durante o sepultamento, muito emocionadas.
Michele tinha a Deputada Amália como uma de suas principais amigas, tanto que a escolheu a parlamentar para ser vice-presidente nacional do PL Mulher. Michele ficou por cerca de 4 horas no funeral.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) também foi ao funeral. De Mato Grosso, estiveram os colegas de bancada Abilio Brunini, coronel Fernanda, Gisele Simona, Jose Medeiros, senador Wellington Fagundes, secretário da Casa Civil do governo de Mato Grosso, Fabio Garcia (representando o governador Mauro Mendes), senador Magno Malta (ES), deputados federais Zé Trovão (PL-SC), Fernando Máximo (União Brasil-RO), os deputados estaduais Barros Munhoz (PSB-SP) e Bruno Zambelli (PL-SP).
O ex-presidente Bolsonaro, que está hospitalizado na Capital Paulista, despediu-se dela com homenagem em rede social definindo-a como “amiga irmã”. Os governadores Tarcisio de Freitas (SP), Mauro Mendes, o vice Otaviano Pivetta manifestaram pesar, assim como diversas lideranças políticas.
Amália faleceu na noite do último sábado (11), no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde estava internada, desde o último dia 1º, para remover nódulo no pâncreas.
Legado
Amália Barros foi eleita deputada federal em 2022, pelo estado do Mato Grosso. Além de ser vice-presidente nacional do PL Mulher, ela fez parte das comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação na Câmara dos Deputados.
Formada em Jornalismo, Amália, aos 20 anos, perdeu a visão devido uma toxoplasmose. Foi submetida a 15 cirurgias e precisou remover um olho, passando a usar uma prótese ocular em 2016.
A partir deste episódio, a congressista passou a ter como marca registrada o gesto da mão cobrindo seu olho esquerdo, sendo presente em pautas relacionadas à toxoplasmose e à visibilidade de pessoas monoculares.
A deputada federal inspirou a Lei 14.126/2021, apelidada com seu nome, e que classifica a visão com apenas um olho como uma deficiência sensorial. A Política fundou o Instituto Amália Barros, em 2021, mas que foi rebatizado posteriormente como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular.
O instituto realiza campanhas de doação de prótese ocular e presta assistência a monoculares. Por meio dele, a deputada federal realizava campanhas de arrecadação de recursos e doações de próteses oculares e lentes esclerais.
Fotos: Divulgação/Redes Sociais.
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