Os serviços do Metrô, da CPTM, da Sabesp e da Educação Estadual voltaram ao normal já na manhã desta quarta-feira (29) em São Paulo.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo confirmou que a greve unificada realizada por funcionários do Estado chegou ao fim a meia noite desta terça-feira (28), na Capital Paulista.
Com a paralisação de 24 horas, os serviços do Metrô, da CPTM, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e da educação estadual voltaram ao normal já na manhã desta quarta-feira (29).
O movimento grevista faz um ato em frente à Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), nesta quarta-feira (29), contra a privatização da Sabesp – que será votada durante à tarde.
Os funcionários públicos também são contrários ao suposto sucateamento dos serviços públicos no Estado. Na manhã desta quarta-feira o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que “as desestatizações e os estudos para concessões não vão parar” e que “não adianta fazer greve com esse mote”. Ele ainda afirmou que a população pode ter “certeza” que a privatização da Sabesp “vai acontecer em 2024”.
Greve no Transporte Público
Em assembleia realizada na noite da última quarta-feira (22), os trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), aprovaram a paralisação do serviço. Quase todas as estações da CPTM amanheceram com a portas fechadas na desta terça-feira (28). Um dia de caos para os usuários do metrô da Capital Paulista.
A decisão foi tomada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Central do Brasil, que representa os ferroviários das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, as três linhas que atendem a região do Alto Tietê, Guarulhos e Zona Leste da Capital Paulista.
De acordo com a categoria, a paralisação teve finalidade protestar e mostrar a insatisfação da categoria sobre os planos e projetos do Governo do Estado e conceder as cinco linhas da CPTM e as quatro do Metrô para a iniciativa privada.
Demissões
O Metrô de São Paulo demitiu cinco operadores de trem por "faltas graves" após a paralisação surpresa dos funcionários no feriado do dia 12 de Outubro.
Além dos demitidos, outros quatro funcionários também foram punidos por envolvimento na paralisação. Um deles foi suspenso por 29 dias, enquanto os outros três, que são sindicalizados, terão que responder a inquérito no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Foto: Divulgação/CPTM.