Anna Luísa desapareceu no dia 4 de setembro e seu corpo foi encontrado 15 dias depois.
Foi sepultado na manhã da última quinta-feira (12), o corpo da jovem trans Alagoana Anna Luísa Pantaleão, de 19 anos, assassinada por um motorista de aplicativo, em um hotel, no interior de São Paulo.
Segundo informações de familiares, o sepultamento aconteceu na cidade de Pão de Açúcar, interior de Alagoas. Anna Luísa desapareceu no dia 4 de setembro e seu corpo foi encontrado 15 dias depois, no dia 19 de setembro, enrolado com cobertores de um motel, abandonado em uma estrada rural da Cidade.
Familiares viajaram até São Paulo para acompanhar a liberação e fazer o traslado do corpo. Além disso, uma vaquinha foi realizada na internet para arrecadar dinheiro para pagar o translado, o que para a família era um valor muito alto.
Somente um mês após o desaparecimento, a avó da vítima conseguiu fazer o reconhecimento oficial junto ao Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, para onde o corpo foi levado após ser encontrado às margens de uma rodovia em Pirapora do Bom Jesus (SP). Desde então, a família aguardava a liberação para voltar para Alagoas.
Ana Luiza morava em São Paulo há um ano e meio. Segundo a Família, ela era garota de programa, e o assassino era cliente dela. O motorista de aplicativo foi preso no dia 15 de setembro e, dias depois, confessou o crime para a Polícia, e apontou onde estava o corpo.
Na pagina do Instagram, Lais Mayara, mãe de Anna, ainda bastante abalada, disse que nada irá trazer sua filha de volta:
"Minha filha minha maior saudade. Eu vivo todos os dias com uma no meu coração. O dia que minha filha partiu foi o momento mais difícil da minha vida e mesmo hoje carregar está dor não ficou fácil. Penso ela todos os dias, converso com ela, coo sinto sua falta. Sei que ela está ao lado de Deus e isso é a única coisa que me conforta. Rezo todos os dias para que ela descanse em paz", disse a mãe.
Na pagina do Instagram, Lais Mayara, mãe de Anna, ainda bastante abalada, disse que nada irá trazer sua filha de volta:
"Minha filha minha maior saudade. Eu vivo todos os dias com uma no meu coração. O dia que minha filha partiu foi o momento mais difícil da minha vida e mesmo hoje carregar está dor não ficou fácil. Penso ela todos os dias, converso com ela, coo sinto sua falta. Sei que ela está ao lado de Deus e isso é a única coisa que me conforta. Rezo todos os dias para que ela descanse em paz", disse a mãe.
O crime
Em depoimento na Delegacia, o acusado, Lucio Douglas Rabelo da Silva disse que matou Anna com golpes de canivete, deferidos no pescoço, após descobrir que ela era "transexual" e não aceitar o programa.
O motorista disse ainda que não a conhecia e que contratou o serviço por aplicativo. Ele ainda alegou legítima defesa. O caso está aos cuidados do 1º Departamento de Polícia de Carapicuíba (SP).
Foto: Divulgação/Redes Sociais.
Foto: Divulgação/Redes Sociais.
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